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Quanto maior a sensibilidade, maior o sofrimento...
O QUE DÓI: dos sentidos da dor ao sentido do sofrimento — Parte I
O QUE DÓI: dos sentidos da dor ao sentido do sofrimento — Parte II
O QUE DÓI: dos sentidos da dor ao sentido do sofrimento — Parte III
Malucos são pacientes perfeitos. Eles falam e ninguém ouve.
O QUE DÓI: dos sentidos da dor ao sentido do sofrimento — Parte IV
PARTE V: DIMENSÃO SOCIAL-MORAL-SEXUAL-COMPORTAMENTAL
Além das dimensões anteriormente estudadas que são mais voltadas ao próprio sujeito e seu funcionamento, agora nos deparamos com uma nova dimensão, onde o sujeito interage com algo além de si mesmo e obtém feedbacks das suas interações e relações provenientes da cultura, da moralidade, das normas e dos papéis sociais.
Aqui é onde a dor começa a ser mais facilmente compreendida como não se restringindo ao nível físico, mas algo que é percebido pelo corpo — e pela mente — como sendo tão forte quanto ou significativamente pior que a dor física.
Quem experimenta as primeiras noções de rejeição social por uma pessoa, ou um grupo qualquer, não esquece mais a sensação, nem a dor.
Uma das razões pela qual é uma das mais perigosas experiências de dor e do porquê de ser tão insistente, tornando-se crônica e, portanto, patológica, está na atuação dos mecanismos neurofisiológicos.
Nesse tipo de dor, as mesmas 3 áreas — córtex somatossensorial primário (s1), córtex cingulado anterior e ínsula — tem interrelações mais ativas com as outras áreas subjacentes: amígdala e hipocampo; além do córtex somatossensorial secundário (s2).
Desse modo, as emoções contribuem para a criação de memórias mais fortes.
E memórias mais fortes desencadeiam reações emocionais; reações emocionais estimulam nossos pensamentos; pensamentos levam a comportamentos; e comportamentos fortemente influenciados por emoções — e, portanto, mal gerenciados racionalmente — podem levar a uma ação mal formulada, acarretando em prejuízos emocionais e desencadeando DOR.
E o ciclo se repete.
O Modelo Biopsicossocial
O modelo biopsicossocial da dor é uma abordagem que reconhece a complexidade da experiência da dor, incorporando fatores biológicos, psicológicos e sociais.
O modelo estabelece três dimensões principais:
Biológica: inclui aspectos fisiológicos, neuroquímicos e biomecânicos relacionados à dor. Isso abrange danos nos tecidos, lesões nervosas, inflamação e outros processos biológicos que contribuem para a experiência dolorosa.
Psicológica: enfatiza a influência dos fatores psicológicos na percepção e na resposta à dor. Aspectos emocionais, cognitivos e comportamentais são considerados, incluindo o impacto do estresse, ansiedade, depressão, expectativas e crenças pessoais sobre a dor.
Social: fatores sociais, culturais e ambientais desempenham um papel importante na forma como a dor é percebida e gerenciada. O suporte social, estigma, contexto familiar e experiências sociais podem influenciar a intensidade e a duração da dor.
É o modelo adotado na prática clínica moderna, influenciando abordagens multidisciplinares para o tratamento da dor.
Profissionais de saúde, incluindo médicos, fisioterapeutas e psicólogos, utilizam essa abordagem para oferecer tratamentos mais abrangentes e personalizados.
“Sem a presença do outro, a comunicação degenera em um intercâmbio de informação: as relações são substituídas pelas conexões, e assim só se conecta com o igual; a comunicação digital é somente visual, perdemos todos os sentidos; vivemos uma fase em que a comunicação está debilitada como nunca: a comunicação global e dos likes só tolera os mais iguais; o igual não dói!”
— Byung-Chul Han
CANCELADO!
Atualmente é muito comum observarmos esses fenômenos nas mídias de comunicação sendo potencializados nas redes sociais. Quem nunca ficou sabendo de alguém que foi cancelado?
Não é preciso perder seu tempo assistindo a reality shows, nas redes sociais somos constantemente bombardeados com as fofocas.
E com os acontecimentos de saúde pública e as novas tecnologias recentes, vivenciamos uma transformação na maneira como percebemos o mundo, interpretamos e interagimos socialmente. E essa mudança comportamental tem surtido consequências emocionais e psicológicas alarmantes.
Estudos evidenciam desde uma queda em nossa capacidade de comunicação verbal (pensar, ler, escrever e falar) até problemas patológicos e neurológicos mais sérios. Você pode conferir nas seguintes publicações anteriores:
#3 Brain Rot: Apodrecimento Cerebral
Visto a partir da perspectiva patológica, o começo do século XXI não é definido como bacteriológico nem viral, mas neuronal. Doenças neuronais como a depressão, transtorno de déficit de atenção com síndrome de hiperatividade (TDAH), Transtorno de personalidade Limítrofe (TPL) ou a Síndrome de Burnout (SB) determinam a paisagem patológica do início do século XXI.
#6 Neurodesenvolvimento e o impacto das telas na cognição
Hoje abordaremos um tema de extrema relevância no contexto contemporâneo: o impacto do uso de telas no desenvolvimento cerebral e cognitivo das crianças.
Hoje, vivemos uma explosão de Síndrome de Burnout (SB) e diversos transtornos. Além dos estudos, com base em informações históricas e tendências gerais, podemos ter uma visão aproximada, traçar um ranking do cenário atual e, probabilisticamente, imaginar um futuro com uma prevalência ainda maior para:
Transtornos de Ansiedade: incluindo transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico, fobias específicas e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Transtornos Depressivos: como a depressão maior e o transtorno bipolar.
Transtornos relacionados ao estresse: incluindo transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e síndrome de burnout.
Transtornos do Humor: além da bipolaridade, incluem ciclotimia e distimia.
Transtornos do Espectro Autista (TEA): afetam o desenvolvimento e a interação social.
Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): especialmente comuns em crianças, mas podem persistir na vida adulta.
Transtornos de Personalidade: como o transtorno borderline, o transtorno de personalidade antissocial, entre outros.
Transtornos Alimentares: incluindo anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno da compulsão alimentar.
Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos: distúrbios que afetam o pensamento, a percepção e o comportamento.
Transtornos do Sono: como insônia, apneia do sono e narcolepsia.
Ainda que relevemos os diagnósticos precoces e equivocados — muitas vezes formulados por profissionais mal formados, mal informados, mal comprometidos e até mal intencionado$ — essas são as principais patologias da última década e tendem a aumentar significativamente nos próximos anos.
Isso não é efeito isolado.
“Agora eu me tornei a rede social, a destruidora de humanos.”
Redes Sociais e a Engenharia de Desconstrução Humana
As redes sociais, ao entrarem na rotina diária das pessoas, atuam como verdadeiros catalisadores dos instintos mais primitivos do ser humano, especialmente aqueles ligados à busca por pertencimento, afirmação social e recompensa imediata.
Instinto de Pertencimento e Validação Social
Desde tempos ancestrais, o ser humano buscava aceitação em grupos como forma de sobrevivência. Nas redes, essa necessidade se manifesta na busca incessante por curtidas, seguidores e aprovação. A validação externa tornou-se parâmetro para autoestima, e a ansiedade pela aceitação impulsionou comportamentos de manada, competição e exposição exagerada, levando à desconexão do autêntico “eu” — a identidade individual — em favor da persona virtual aceita pelo grupo — uma identidade de massa. Rebaixados ao modo de sobrevivência da espécie, cometemos atrocidades em nome do prazer obtido pela ilusória validação social.
Impulsividade, Hostilidade e Tribalismo
No ambiente virtual, a ausência do contato físico e a sensação de anonimato favorecem a expressão de impulsos agressivos e reações emocionais intensificadas. O tribalismo ressurge e se manifesta em grupos, cancelamentos e ataques coordenados, resgatando uma lógica “nós contra eles”. Comportamento típico de sociedades ancestrais, só que agora em escala global, ampliado pelo alcance digital e potencializado pela maior capacidade informacional.
Solidão, Isolamento e o Paradoxo do Convívio
Aproximar quem estava longe e separar quem estava perto.
Apesar de conectarem milhões, as redes frequentemente intensificam sentimentos de solidão e vazio. Há uma ilusão de convivência, mas a superficialidade dos laços, aliada ao excesso de estímulo e comparação social, leva a um distanciamento das experiências humanas mais empáticas e profundas.
O resultado é um ambiente em que impulsos primitivos ganharam palco e intensidade, expondo o lado mais animalesco do ser humano: a busca por prazer, status, aceitação e pertencimento — muitas vezes à custa da razão, do autocontrole e da empatia. À custa daquilo que nos é mais humano.
Tal comportamento é semelhante ao incorporado através de lavagem cerebral sofrida pelos soldados da SS, durante o Holocausto. Como visto no trecho:
“A dor física causada por golpes não é o mais importante por sinal, não só para nós, prisioneiros adultos, mas também para crianças que recebem castigo físico! A dor psicológica, a revolta pela injustiça ante a falta de qualquer razão é o que mais dói numa hora dessas. Assim é compreensível que um golpe que nem chega a acertar eventualmente pode doer até muito mais.
Exemplo: certa vez estive trabalhando numa estrada de ferro, em plena tempestade de neve. A tempestade seria razão suficiente para interromper o trabalho; e para não sentir muito frio, aplico todo o ímpeto em “entupir” com pedras os espaços debaixo dos trilhos. Paro por um momento, a fim de tomar fôlego, e me apóio na ferramenta. Por infelicidade, no mesmo instante o guarda se vira em minha direção e pensa naturalmente que estou vadiando.
O que me dói agora, apesar de tudo e a despeito da insensibilidade crescente, não é a perspectiva de alguma carraspana ou bordoada, e sim o fato de que para aquele guarda essa figura decrépita e esfarrapada, que só de longe lembra vagamente um ser humano, não merece sequer uma repreensão. Ao invés, ele não faz mais do que levantar uma pedra do chão e, como se estivesse brincando, atira-a em minha direção. Desse jeito - foi o que senti - chama-se a atenção de um bicho qualquer, assim se adverte o animal doméstico de seu “dever”, o animal com que se tem uma relação tão superficial que “nem” se chega a castigá-lo.”
Uma reprogramação mental que rebaixa a racionalidade à mera serva do instinto animalesco de sobreviver — ou logicamente robótico — de seguir comandos:
fugir da dor e buscar prazer e fugir da dor e buscar prazer e fugir da dor…
Para longe dos campos de concentração, vivemos nos novos campos de distração.
Nós, como reclusos somos propositalmente hipnotizados pelos algoritmos que astuciosamente projetam estímulos viciosos baseados na arquitetura de sequestro da atenção: vídeos curtos que promovem doses de prazer, rolagem infinita de tela, likes de validação social que vedam, superficialmente, os buracos emocionais e existenciais.
De repente, não sei quem sou, a tela se tornou um véu entre mim e o outro. Como um portal que separa universos. Deste lado sou o encarregado da ordem, sou superior, tão superior, um deus julgador e, o outro, bem, é apenas um outro.
Recluso ou soldado?
A desintegração segue a mesma, só muda o lado…
Dopamina: a molécula da animalização e robotização
As plataformas são desenhadas para estimular continuamente o cérebro, liberando dopamina — neurotransmissor envolvido na sensação de motivação e prazer — a cada interação, notificação ou curtida recebida. Esse mecanismo retroalimenta comportamentos compulsivos, aproximando o usuário ao instinto animal de buscar prazer imediato com mínimo esforço, muitas vezes sem reflexão crítica quanto aos excessos.
Assim, as emoções sobrepujam a capacidade que nos difere dos demais animais, a nossa racionalidade. Ou pior, completamente animalizados (instintos e emoções desordenadas) ou robotizados (apáticos e seguidores de comandos), só que nos valendo de razão, porém, cega, somos capazes das maiores atrocidades. Essas que jamais poderiam ser vistas nem mesmo no reino dos animais irracionais: o fato de sermos capazes de nos satisfazermos como torturadores e torcedores das maiores crueldades para com nossos semelhantes.
Tornamo-nos irascíveis e bestiais.
“EVITAR A DOR E BUSCAR O PRAZER”
Eterna sina humana: a infinita busca por prazer e a incapacidade de conviver com a dor.
A tecnologia nos trouxe imensas facilidades e com elas mais comodidade — a isca diabólica da procrastinação-acídia-preguiça pronta para nos dissolver em morbidez.
Não precisamos sair frequentemente às compras; não precisamos preparar nossa comida; não precisamos nos esforçar para ter um relacionamento amoroso; não precisamos mais pensar: está tudo aqui, na palma da mão. Para tudo temos um menu, podemos ter o que e quem quisermos a qualquer momento.
Tudo ao cu$to de um clique
Só um clique?
É claro que isso tudo não nos é grátis. Tudo na internet cobra seu preço.
Se você não está ciente do preço que está pagando, tanto melhor para quem controla o seu comportamento e lucra com ele.
Se você está na internet e não está vendendo seu produto, sinto lhe dizer: é porque você é o produto de alguém.
Afinal,
não existe almoço grátis
Mas o principal problema: as pessoas não sabem gerir sua atenção, seu tempo e sua energia — principalmente a mental. E uma das principais práticas cotidianas que a drenam é justamente a interação social.
SEU CÉREBRO É CARO!
Apesar de pesar apenas 02% do seu peso corporal (cerca de 1,6kg), essa bola de água e gordura — que você chama de cérebro — consome 20% de toda a sua energia somente para manter suas atividades de sobrevivência.
Não parece refletir a mesma proporção do tamanho do seu cérebro em relação ao restante do seu corpo, concorda? Bem longe disso, aliás…
Ele é um beberrão!
Sem dúvidas. Mas faz valer o investimento para quem sabe como utilizá-lo.
SOLIDÃO & SUIC*DIO
É um problema extremamente grave e só parece aumentar conforme os anos passam.
Segundo dados do Ministério da Saúde, com base no último censo (2015):
No mundo, 700 mil pessoas morrem por suicídio, anualmente.
“42 brasileiros se matam por dia.”
O suicídio é definido como “o ato intencional de causar a própria morte”. É uma das principais causas de morte em várias faixas etárias, especialmente entre jovens de 15 a 29 anos, sendo considerado um problema de saúde pública global.
A depressão é um dos fatores mais comuns associados ao suicídio, mas não é o único. Outros transtornos mentais, como ansiedade e esquizofrenia, também desempenham um papel significativo.
Lembram-se do artigo do David Biro?
Ele também comenta sobre como a dor pode se desenvolver conjuntamente a uma condição psicopatológica como a síndrome de personalidade borderline (TPB) e potencializar os casos de suicídio.
Ainda, segundo o MANUAL MSD:
“Comportamentos suicidas, gestos e ameaças e Autolesão não suicida (ALNS) (p. ex., se cortar, queimar) são muito comuns. Embora muitos desses atos autodestrutivos não visem acabar com a vida, o risco de suicídio nesses pacientes é 40 vezes maior do que na população em geral.
Aproximadamente 8 a 10% desses pacientes morrem por suicídio.
Esses atos autodestrutivos são geralmente desencadeados pela rejeição por possível abandono ou decepção com um cuidador ou amante. Os pacientes podem se automutilar para compensar seu mau comportamento, para reafirmar sua capacidade de sentir durante um episódio dissociativo ou para desviar a atenção de emoções dolorosas.”
É comum que essas pessoas se firam, geralmente cortando os pulsos – o que é muitas vezes confundido com tentativa de suicídio. No entanto, após entendermos o mecanismo da dor, podemos perceber que todo o impulso por ferir a si mesmo, externamente, muitas vezes, trata-se de uma espécie de “barganha”:
Ferir o corpo físico (ativar uma dor externa) muda o foco da dor do centro afetivo-emocional para o físico-sensorial, amenizando, temporariamente, a dor que dilacera a alma.
Isto revela que nem sempre a intenção é atentar contra a própria vida — e na maior parte das vezes não é — mas apenas um mecanismo de defesa, aparentemente contraintuitivo, numa busca desesperada por cessar a dor de suas feridas imateriais.
Todavia, quando a dessensibilização física se tornou forte demais e nem mesmo a dor física consegue atenuar a dor emocional, psicológica ou social, então o pior pode acontecer.
Quão insuportável pode ser uma dor que não se limita às suas causas materiais?
“Cada época possuiu suas enfermidades fundamentais”
‘Visto a partir da perspectiva patológica, o começo do século XXI não é definido como bacteriológico nem viral, mas neuronal. Doenças neuronais como a depressão, transtorno de déficit de atenção com síndrome de hiperatividade (TDAH), Transtorno de personalidade Limítrofe (TPL) ou a Síndrome de Burnout (SB) determinam a paisagem patológica do início do século XXI.’
— Byung-Chul Han
O livro Sociedade do Cansaço, foi publicado originalmente em 2010. Byung-Chul Han, como sabemos, pode ter se equivocado no caso de termos superado a era bacteriológica e viral. Contudo, o que mais assusta é que não só não nos tornamos livres das bactérias e patologias virais — vide a peste recente —, como nos tornamos patológica ou neuronalmente mais vulneráveis, como bem previra.
Ou seja, estamos cercados por todos os lados.
Quando nos deparamos com a história de Viktor Frankl e com tudo que passou, aguentou e superou — hoje pouco nos é possível imaginar tamanha a força psicológica e espiritual — uma vez que a força física é a primeira que se esvai, e após, a emocional, que se não for contida pela psicológica, pode lhe colocar em enrascadas, que no caso dele poderiam ser fatais.
E quem protege a força psicológica para que não sucumba no abismo da loucura ou apatia profunda pela vida?
Só sei que o que o protegeu, o conduziu à liberdade e em nome dessa força ele dedicou o resto de sua vida — ou toda a sua nova vida.
Hoje, olhamos para o lado e vemos uma sociedade fraca mentalmente — e neuronalmente, para utilizar o termo de Byung Chul-Han — por diversas razões que não cabem aqui mencionar, e que só me fazem questionar:
O que é sofrimento de verdade?
Como superá-lo?
Porque algumas pessoas suportam tanto e outras desistem?
De onde vem tanta força para pessoas como o próprio Viktor Frankl realizarem feitos que podem ser considerados milagrosos?
Tomado por questões existenciais, pensei: vamos ver o que o próprio Viktor Frankl tem a nos ensinar…
Eu sei o que você está pensando: “— Até que enfim…”
Se você leu até aqui, você faz parte de 03,14% das pessoas que eu considero um pouquinho mais nesse mundo. Meus sinceros agradecimentos. Prazer em lhe ser útil.
Até a próxima edição.